domingo, 9 de agosto de 2015

A Rapariga no Comboio de Paula Hawkins (TOPSELLER)

Estou em falta com este review há tanto tempo que já nem sei como me posso justificar sem ser dizendo `Podem me espancar que eu mereço, peco apenas que sejam meiguinhos e nada estilo 50 sombras de cinza”.



O êxito de vendas mais rápido de sempre. O livro que vai mudar para sempre o modo como vemos a vida dos outros.

Todos os dias, Rachel apanha o comboio...

No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.

Até que um dia...

Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada. Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos.

De leitura compulsiva, este é o thriller do momento, absorvente, perturbador e arrepiante.


Tive o maior prazer e orgulho mimado em ter tido a hipótese de ser das primeiras pessoas a poderem ler A Rapariga no Comboio (o meu enorme obrigada à Topseller seja pela incrível aposta neste livro, seja pela possibilidade de mo permitirem ler) e ao invés de ter-me vangloriado do facto, deixei-me tomar por esta coisa chamada vida e rotina diária e pronto, chego tarde e a más horas, mas ainda de cabeça cheia pelo incrível livro que a preencheu durante largos dias.

Uma vantagem que tive foi a de ter visto, ao longo de todo o tempo que demorei a ler, diversos reviews e opiniões de outros leitores. E constatar em primeira mão que as opiniões são mesmo como as cerejas e há sempre quem as tenha diferentes das nossas.


Pessoalmente adorei o livro! A Rapariga no Comboio projectou me para a altura em que, trabalhando em Lisboa, apanhava o comboio de manha para o trabalho e de tarde ou ao fim do dia em direcção contrária para casa. No comboio tem se tempo para muita coisa entre elas ser um observador da vida e realidade alheia, num misto de explorador e voyeur. E tal como uma das nossas protagonistas, conheço bem o sentimento.


A Rapariga no Comboio mostra nos a vida, mente e caracteres de três mulheres bem diferentes que, sem desconhecermos ao início, teem as teias das suas vidas tecidas entre elas. Cada capitulo é construído como uma janela para a mente de cada uma delas, e intercalando entre elas, a autora permite-nos aventurar num vicio, num crime e numa busca. E de capitulo em capitulo descobrimos que nem tudo e como parece é e leva-nos a um fim que nunca teríamos sequer adivinhado com poucas paginas de antecedência.

Adorei. Pela viagem e pelo livro comprava bilhete naquele comboio sempre :)
  

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